Está aí um tema muito controverso e polêmico devido à vários mitos dos quais nossos ouvidos já estão cansados. Entre as perguntas mais comuns a respeito das consequências de um treinamento com pesos, estão:
"Musculação vai interromper o crescimento do adolescente?"
"Tem risco dele desenvolver uma assimetria?"
"Vai comprometer a questão hormonal?"
E a resposta é simples: Não, desde que seja bem supervisionada e acompanhada por um profissional.
O desenvolvimento ósseo vai ser afetado positivamente, uma vez que este tecido tem uma grande capacidade de adaptação, haverá um aumento na densidade óssea e na largura apenas. A produção dos hormônios relacionados ao crescimento e maturação do adolescente não sofrem nenhuma alteração.
Uma assimetria pode ser desenvolvida em qualquer idade se a execução do movimento não for instruída de maneira correta. Isso aconteceria em decorrência de uma hipertrofia desuniforme entre os membros.
Outro fator importante é que a dieta deve ser alterada em decorrência de um maior gasto energético e suficiente em todos os nutrientes. Uma limitação no consumo de cálcio por exemplo implicaria redução dos níveis de andrógeno adrenais, gerando um atraso na idade óssea e no desenvolvimento da puberdade.
A prática de musculação no período da adolescência assim como qualquer exercício físico quando supervisionado de forma competente combate a obesidade, aumenta a auto-estima, melhora a saúde cardíaca, óssea e mental.
O parecer favorável à musculação na adolescência dado por associações internacionais importantes como a "ü American College Of Sports Medicine (ACSM, 2000)", a "ü National Strength and Conditioning Association (NSCA, 1996)", a "ü The American Academy of Pediatrics (AAP, 2001)" e a "ü American Orthopedic Society for Sports Medicine (AOSSM, 1988)", prova que é uma prática recomendável, pois essas associações só publicam artigos mediante à aprovação de rigorosos comitês de ética.
Referências Bibliográficas:
Thiago Teixeira
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